Compositor: Moonsorrow
Contemplando as ruínas de uma cidade destruída
ou estaria eu perdido para além do Sol, planando pelos céus?
Quando aquela miserável criatura morrer, eu não saberia
Com as garras em suas costas, ele descansa por um tempo
Com o rosto na areia, seu momento desaparece
Seu olhar vagueia até bem longe
Enquanto nem as águias voam às alturas de nuvens
O ferro é impotente perante o tempo
E terá que abaixar suas armas
Esquecendo tudo o que não for necessário
Isto também acabrá no pântano...
Os sonhos dos conquistadores são senão cinzas de uma cidade incendiada
O vazio por detrás do Sol será a terra dos que partiram
Com as garras em suas costas, ele descansa por um tempo
Com o rosto na areia, seu momento desaparece
Em passos lentos, vindo de longe
Muitos buscam por tesouros para si próprios
O ferro é impotente perante o tempo
Todos hão de sofrer em suas peles
Inútil seria cansar de esperar,
Quem estiver disposto a abrir mão da jornada
Neste caminho ninguém anda ao nosso encontro
No fim, o tempo recompensará
O tempo que a humanidade sofre
A morte empalidece o rosto de todos nós
Deixando nossas carcaças às garras dos corvos
Você beberá diretamente da espada o sangue que deixou escorrer
E também retornará ao pântano
Nos galhos das árvores, nas ladeiras das montanhas
Esses corpos aguardam silenciosamente
Esperando que seus joelhos se curvem
Para enterrar seus rostos na areia
Você não se mexe, e então saberá...